sábado, 24 de outubro de 2009

reinvenção do videoclipe II

Fire on Babylon, da Sinead O' Connor, foi dirigido pelo Michel Gondry, aquele que fez também clipes memoráveis da Björk, como Army of me, Human Behaviour, Isobel e Hyperballad. Eu sou suspeita, porque adoro a Björk e adoro o Gondry. O encontro dos dois não poderia ser mais interessante! Bom, depois coloco aqui algum clipe da Björk. Agora o foco é pra Sinead O'Connor no ambiente onírico e surreal construído por Gondry. Mistura de uma atmosfera Amélie Poulain com uma canção nada fofinha, consegue ser doce e porrada ao mesmo tempo, assim como a voz de Sinead.

Ah, sim: No cinema, Gondry também dirigiu Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças e The Science of Sleep, maravilhosos!


reinvenção do videoclipe

No livro A televisão levada a sério, Arlindo Machado aborda diversos temas interessantes pra pensarmos as possibilidades de linguagem da TV. Uma delas é o videoclip. Ele cita alguns clipes que romperam com aquela idéia de que o video deveria apenas promover a música, quase uma ilustração, e alçaram o videoclipe a outras possibilidades muito mais inventivas.

Ao longo da leitura, vou compartilhando com vocês alguns dos exemplos citados por Machado como cliples inventivos. O primeiro é Blue Monday, de 1988, que o videoartista William Wegman fez para o New Order:




quinta-feira, 8 de outubro de 2009

dos planos de saúde que te deixam na mão

Estou aqui digitando com uma mão só, numa crise danada de tendinite, só porque preciso manifestar minha indignação com meu plano de saúde. ô saudades dos tempos em que eu era dependente do plano da minha mãe...era feliz e não sabia! Desde que passei no concurso do ministério e passei a pagar meu próprio plano (com um pequeno reembolso), minha vida virou um caos. Vou logo dar nome aos bois: Golden Cross Essencial, pelo visto a categoria mais ralé que tem. Sim, porque eu tenho 25 anos e quase não adoeço, então não vi motivos para pagar caríssimo por uma mega ultra cobertura. Tirando o reembolso, devo pagar uns R$ 100 por mês por essa tranqueira que teoricamente dá direito a atendimento e quarto em caso de internação. Acontece que eu fico na mão sempre que preciso, e olha que eu só uso pra coisas básicas tipo tendinite-emergência de hospital-consultas de rotina.

Hoje passei por uma situação cômica, ou trágica, dependendo do humor. O quase-único-ortopedista-que-aceitava-o-plano pediu uma ecografia dos punhos e antebraços. Cheguei ao local do exame e, depois de uma hora de lenga-lenga, a moça veio com o recado: "seu convênio só autoriza uma eco de cada lado. Escolhe aí qual você vai querer fazer". Ahm? Como assim, "escolhe aí"? Liguei na Golden e perguntei o motivo de negarem o pedido médico.  Eles argumentaram que não havia necessidade e que eu teria mesmo que optar. Okêi, então pra que diabos o médico que me examinou pediu uma ecografia de cada braço, pacote completo?

Comecei a rir e perguntei se eu devia fazer um "mamãe mandou eu escolher esse daqui!"...

Enfim, escolhi o punho esquerdo e o antebraço direito, guiada pela dor mesmo e na esperança de convencer a médica a "ecografar" tudo na camaradagem. Ainda bem que eu sou boa de lábia e deu tudo certo. A doutora achou surreal a situação de me mandaram escolher, mas disse que isso está se tornando comum. Uma senhora que havia sido atendida por ela pouco antes também teve que optar entre as duas ecografias solicitadas pelo médico. é mole? Eles agora estão nessa de não autorizar exames, dizendo que não é necessário. Um bando de burocratas querendo ser médicos. Pura ganância, desrespeito, nem sei o que dizer. Deve haver mil relações de interesse envolvidas, esquemas que eu desconheço mesmo. Mas o fato é que eu sempre sou prejudicada nas raras vezes em que preciso, sendo que pago por essa porcaria todo mês - mesmo sem usar. Como diz um poema do Nicolas: gritar não vale, morrer não adianta. 

Sessão do descarrego concluída, agora vou desconectar porque meu único braço que trabalha já pediu trégua por hoje. Boa noite!

18 dias no Japão

Foram 18 dias de sonho e muitas caminhadas pelo Japão. Começamos por Tokyo, onde ficamos por 4 dias. A ideia era entrarmos em contato com c...