quinta-feira, 27 de outubro de 2011

sonho branco

Sonhei que estava em Goiânia e nevava (deve ser meu desejo pelo frio). Eu e toda a cidade íamos pra rua ver os flocos. Uma mulher anunciou que iria chover logo mais. Eu perguntei se a neve, então, iria acabar. Ela disse que não, que já tinha programado a música para a chuva virar neve.

Me ocorreu isso: quando neva, sãos os pingos de chuva numa valsa, vestidos com seus melhores casacos brancos.

Brasília fria

Ô, Brasília...quando eu estava ficando feliz com os dias nublados e friozinhos, você logo vem e me abre esse sol? Deixa o frio um pouco mais, deixa os casacos espreguiçarem fora da gaveta, deixa os pés dos amantes se enroscarem à noitinha, deixa o edredom servir de cabana nas brincadeiras das crianças.

Ô, Brasília! O sol já arde o ano inteiro, queima inclemente...deixa a chuva lavar o concreto, alimentar a terra! Deixa a poeira brincar na água, embotar outros chãos.

Brinca você, Brasília, de ter outro rosto: deixa o vento frio te corar a face!

don de fluir

Desapegar, deixar coisas pra trás, deixar vir, deixar sair, ser a própria noite silente no deserto (e tão cheia de sons, subterrâneos, ventos...!)

Ouve: lá passa o tempo, sem que nos roube nada - apenas passa e se vai.

18 dias no Japão

Foram 18 dias de sonho e muitas caminhadas pelo Japão. Começamos por Tokyo, onde ficamos por 4 dias. A ideia era entrarmos em contato com c...